28 de janeiro de 2014

Em tudo dai graças!

Nos momentos de tribulação, o coração fica entristecido, o corpo enfraquece, quase perdemos a motivação. Na provação é difícil sair de nossas bocas um louvor espontâneo.

Mas se somos conduzidos pelo Espírito de Deus, é Ele que nos fortalece e assim podemos todas as coisas. TODAS. 

Inclusive passar pela prova dando glória a Deus porque temos a certeza de que Ele está conosco e todas as promessas ditas por Ele serão cumpridas.


"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
" (1 Tessalonicenses 5:18)
 

Todos estamos sujeitos a momentos de dificuldades, 
como bem disse o Senhor que no mundo passaríamos por aflições. 
Mas Ele disse: tenham bom ânimo porque Eu venci o mundo. 
E se Ele venceu e se nós entregamos nossa vida a Cristo, então nós vamos vencer junto com Ele e por intermédio Dele. 
   Por isso, podemos descansar no Senhor que a nossa vitória é mais do que certa.     

21 de janeiro de 2014

Meu bem (meu futuro amor), hoje acordei com uma saudade 
especial de você (mesmo não sabendo quem é vc).
Como gostaria de acordar ao seu lado.
Simplesmente para  sentir a tua presença 
numa manhã silenciosa cheia de paz.
Senti o seu cheiro.
O calor do seu corpo.
Poder dispensar todo o meu amor
nas tuas manhãs...
nos teus dias...
nas tuas noites...
na tua vida!

Vou te amar muito!!

20 de janeiro de 2014

"No filme "Perfume de Mulher",
há uma cena inesquecível em que
um personagem cego, vivido por Al Pacino,
tira uma moça para dançar
e ela responde:

"Não posso,
porque meu noivo vai chegar em poucos minutos..."

Responde ele:

"Mas em um momento se vive uma vida",

conduzindo-a num passo de tango.

E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.
Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo,
mas parece que só alcançam quando morrem infartados,
ou algo assim.
Para outros, o tempo demora a passar;
ficam ansiosos com o futuro
e se esquecem de viver o presente,
que é o único tempo que existe.
Tempo todo mundo tem, por igual.

Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia.
A diferença é o que cada um faz do seu tempo.

- Precisamos saber aproveitar cada momento,
porque, como disse John Lennon:

"A vida é aquilo que acontece
enquanto fazemos planos para o futuro".

15 de janeiro de 2014

Não importa o que aconteça, TUDO passa! 
A dor mais forte, aquela angústia passa, o frio na barriga passa.
A dor de uma separação também passa.
Até mesmo a pior cólica de rins, passa!
Infelizmente até mesmo as coisas boas, passam!
Aqueles momentos que daríamos tudo para o relógio 
simplesmente parar, 
e ele não para, e tudo passa.
Tudo passa!


Existe diferença entre bloqueador solar e filtro solar?

Sim, existe. Os dois são para proteção da pele contra a radiação solar. Mas agem de forma muito diferente.
Se você quer evitar um ladrão, pode escolher dois mecanismos eficientes de proteção para sua casa, a cerca elétrica ou um cachorro Pitbull.
Cerca elétrica. Ela não permite que o ladrão entre. Você elimina o sujeito assim, sem que ele entre. A proteção não é seletiva, serve para todos: ninguém pode passar pela cerca elétrica, nem o dono da casa.
Pitbull. O ladrão chega a entrar, mas é triturado lá dento, digamos, in loco, pelo cachorro. Mas é seletivo: ele deixa o dono e pessoas conhecidas entrar.
Para pele, funciona mais ou menos assim também quanto aos raios solares:
Bloqueador solar. É uma cerca elétrica, pois não permite que nada entre.


 

Ele bloqueia a ação dos raios refletindo os mesmos sobre a pele. Assim, não entra nenhum tipo de radiação pela pele. É como se você ganhasse os poderes do Edward Cullen e refletisse toda luz que bate em sua pele.
É mesmo excelente. Mas é aquele que te deixa com a pele branca, de aspecto fantasminha. Também é mais grosso, podendo causar acne em quem tem pele mais oleosa.
Quem deve usar? Pessoas que têm alergia aos filtros químicos, pois raramente causam problema alérgico. Crianças: todos os filtros infantis são, na verdade, bloqueadores, pois não têm agentes químicos. E pessoas que trabalham muito expostas à luz. Por exemplo, em computador, debaixo de foco cirúrgico (médicos, dentistas, enfermeiras…). Depois de laser e peeling também são muito bons porque ardem menos.
Filtro químico. É o Pitbull: destrói depois que entra. Ele deixa a radiação penetrar na pele, mas acaba com ela antes que penetre na célula e cause o dano. E é seletivo: bloqueia a luz UVA e a UVB. A luz visível, que é a emitida pelo computador, pelas lâmpadas e focos cirúrgicos são reconhecidas como “amigas” e podem entrar como o dono do cachorro. Portanto, têm proteção um pouco menor. Porém, são os mais usados, mais leves e cosmeticamente mais aceitos. A a boa notícia é que a maioria dos filtros químicos possui também filtros físicos na fórmula para aumentar a eficácia.

14 de janeiro de 2014

“Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”
( Luis Fernando Veríssimo )
 No início do ano é um bom momento para recomeçar algo. 
Aliás, qualquer momento é hora pra recomeçar, refazer, tentar de novo. 
Muitas vezes, o que realmente precisamos é começar de novo. 
Mas, as vezes nos faltam coragem para fazer algo assim.



13 de janeiro de 2014

"A vida é tão difícil quando você anda só. Não que se torne fácil quando se tem outro alguém, mas é que é tão confortante ter outra mão que você pode segurar."

Apesar de  todas as dificuldades e de todas as lágrimas
 tenho que acreditar que algo bom está vindo por aí. 
É essa fé que me dá forças para seguir em frente.

11 de janeiro de 2014

É muito triste ver alguém que fala de amor, demonstra amor o tempo todo, mas, quando algo não sai como o desejado, o esperado, se mostra uma pessoa totalmente egoísta, desequilibrada e fraca emocionalmente. Pra onde será que foi todo aquele amor? Isso definitivamente não é amor.
Entendo que, quando criamos muita expectativa num relacionamento, seja ele qual for, e as coisas não evoluem como gostaríamos é até natural que aquela expectativa se transforme numa frustração,  isso realmente trás tristeza ao nosso coração, porém passageira como tudo na vida. 
O que devemos aprender é que nesta vida não há garantias, no amor não há garantia, criamos expectativas por conta própria, sonhamos porque assim permitimos, lutamos porque há uma força dentro de nós, ninguém nos força a nada. Somos livres. Ninguém é dono de ninguém. Lembrando que coração é terra de ninguém. O que devemos guardar na memória do coração são os bons momentos que passamos, o quanto aquele(a) nos fez bem. O quanto fomos acalentados. O quanto nosso coração se alegrou. Devemos lembrar tudo de bom que aprendemos, o quanto nos fez sorrir. A vida é isso. Feita de bons momentos, são estes que devemos guardar, o que aconteceu de ruim, serviu como aprendizado, aprendemos a conhecer um pouco mais o outro, e principalmente a nós mesmos, crescemos, e evoluímos emocionalmente se assim nos permitimos.
Talvez não seja tão simples assim, mas também não é tão complicado, e não é tão difícil buscar a serenidade, o equilíbrio emocional para seguirmos em frente de cabeça erguida, sem magoar ninguém e não permitir que ninguém também nos magoe. 
Aprenda a viver e aprenda a amar. O amor é leve como o ar puro, não pede nada em troca."O amor não quer possuir. O amor quer somente amar". Hoje li assim: Que todo o amor é um milagre. E o que é o sofrimento, a tristeza perto da sorte de ser amado? Sei que há muita poesia nisso, mas, o que seria da nossa vida sem um pouco de poesia?
Então, bora aprender a viver e ser feliz com aquilo que a vida nos apresenta? Se um sonho acaba, vamos encontrar outro. O que não pode é deixar de sonhar, de buscar, de desejar, de lutar. E quem sabe da próxima vez dá certo, né?

By Mendez

O amor

Por Fabrício Carpinejar

O que faz duas pessoas quererem passar o tempo todo juntas? Que loucura é essa? O que move um casal a dividir suas fantasias, seus medos, suas manias? O que tem na cabeça dessa gente que decide casar e se expor ao imprevisível do fim do dia? Dormir lado a lado, acordar lado a lado, grudar nos finais de semana, sentir saudade e se desesperar de preocupação. O que faz alguém ceder metade do seu guarda-roupa, metade de seu quarto, metade de seus sonhos, metade de suas confidências? O que faz um casal se acotovelar para escovar os dentes no espelho? O que pretende: dormir em paz? Como? É uma ginástica rítmica encontrar o encaixe, a conchinha, o tempo da respiração do outro na cama. E se um levanta, como não se assustar e seguir descansando? É brigar pela televisão, pelo horário de abandonar uma festa, pelo uso das folgas. É ouvir que bebeu demais, é ouvir que falta paciência e não poder mais deslizar pela grosseria impunemente. É criar vexame e ser repreendido.

Não seria mais fácil cada um seguir sua vida e seguir namorando em residências separadas, com ideais separados? Não seria mais fácil não sofrer com contratempos e dores, ser egoísta e breve, não se importar com que o outro está pensando?

O que movimenta o coração dessa gente que se entrega? Essas pessoas insistentes numa história de amor, românticas, ingênuas, que não acreditam em divórcios, apesar da metade dos amigos ser divorciada. São loucos ou desinformados? Ou os dois?

Ninguém tem vontade de avisá-los? Ninguém ficou com vontade de convencê-los a se manter longe do altar? Que p**** de amigos são estes? Que p**** de padrinhos são estes?

Que doideira é esta? Comprar o sorvete predileto e de repente ver que não está mais no congelador. Não experimentaram irmãos para ver que nada permanece no lugar durante a vida familiar?

Não pode ser normal desejar essa dependência quando os dois poderiam ser livres, sem necessidade de prestar contas para onde vai e com quem está.

Olha o esforço que estão se metendo: não há mais como sair de casa e deixar o celular desligado. Olha o quanto sofrerão de ciúmes à toa, de insegurança à toa.

É um caminho sem volta: é dizer "eu te amo" e esperar a resposta "eu te amo", é dizer "eu te amo muito" e esperar a resposta "eu te amo muito", é perguntar se o amor é correspondido com receio do despejo.

Para que se incomodar, hein?

Eu sei o motivo. Todo amor é um milagre. O que é o sofrimento perto da sorte de ser amado?

Todo amor é uma comoção. Os pássaros invejam os casais que podem andar de mãos dadas. Os pássaros dariam suas asas para andar de mãos dadas por cinco quadras. Todo amor é uma revolução. As árvores dariam seus frutos para dançar colados pelo menos por uma noite.

Não existe sacrifício, existe doação. Não existe renúncia, existe entrega. Não existe culpa, existe escolha. Ninguém entenderá o que vocês estão vivendo, além de vocês mesmos.

O amor é um segredo a dois. Transforma tudo o que é errado em personalidade. Transforma tudo o que é certo em lembrança.

O amor é coragem. Só pode ser feliz quem não esconde seu rosto. O amor é incurável. Não tem como trocá-lo por nada. É uma amizade cheia de desejo.

Vocês não precisam de explicação porque se compreendem pelo olhar. Não precisam de paz, a confiança é o início da fé. Não precisam temer problemas, basta se abraçar dentro de um beijo. Vocês nasceram sozinhos, mas jamais ficarão de novo sozinhos. Estarão se acompanhando a vida inteira, até depois do fim.

Se um esquecer, o outro vai lembrar. Se um vacilar, o outro vai amparar. São inteiros sendo dois. Mais inteiros hoje do que quando nasceram.

A eternidade tem inveja de vocês.

Vamos brincar de gangorra meu amor?



Quando um está mal, o outro deve estar bem.

Quando um está irritado, o outro deve ser paciente.

Quando um está cansado, o outro deve encontrar disposição.

Quando um adoece, o outro deve mostrar saúde.

Quando um se envaidece de razão, o outro deve ser humilde no
cuidado.

No casal, as fraquezas não podem convergir. Não podem ocorrer
simultaneamente.

Se vê que sua parceira explodiu, escolha um momento distinto
para desabafar e reclamar. Recue de sua catarse. Deixe para o
dia seguinte. Ela nem irá ouvi-lo no acesso de cólera.

Quando os dois decidem ser a parte mais fraca do relacionamento, os laços sucumbem.

Não podem ocupar o mesmo papel, o mesmo script. Só há vaga para um protagonista em cada crise. Alguém terá que ser coadjuvante.

Dois vilões no mesmo filme geram divórcio.

A alternância é o segredo da convivência. Mudar de lugar sempre, analisar quem mais precisa e ceder se for necessário.

O que traz estabilidade é a gangorra: quando a mulher cai, o
homem estende o braço, quando o homem vacila, a mulher acode.

A separação acontece quando duas chagas conversam procurando
mostrar qual é a mais funda. É quando duas feridas travam uma
guerra buscando sangrar mais, e nenhum dos lados estanca a
própria carência.

O sofrimento acentua o orgulho, a dor agrava a cegueira, a
ansiedade de resolver logo a discordância apenas abre a porta
para o fim.

É uma disputa do desespero, e o casal se afoga nas mágoas. Não
haverá sequer um salva-vidas acordado.

Ainda que sobre paixão, ainda que reste confiança, nada segura
o momento em que os dois coincidem em enlouquecer. A loucura
exige troca de plantão.

O casal é capaz de destruir uma história linda e promissora por
uma noite de fúria.

A esposa e o marido se transformam em crianças, e crianças
abandonadas em casa berrando e com medo. Tentarão gritar alto
para chamar os vizinhos e denunciar os maus-tratos. E vão se
indispor e se ofender tanto, e vão se provocar e se agredir tanto, que depois é difícil cicatrizar.

Um tem que ser adulto na hora do pânico. Um tem que ser responsável. Um tem que ser forte o suficiente para preservar as fraquezas do amor.

Fabricio Carpinejar

Não é amor


Por
Fabrício Carpinejar


Por que ela não conta? Por que ela não presta ocorrência na delegacia?

Todos acham um absurdo apanhar e não revidar publicamente.

Não é fácil se separar. Não é simples para muitas mulheres denunciar o companheiro.

Eu entendo a vergonha de quem suporta maus-tratos em casa.

A humilhação de apanhar do marido. De receber tapa ou empurrão e guardar para si. De levar soco ou pontapé e cuidar dos hematomas em sigilo.

Ninguém tem ideia de como essas pessoas sofrem.

Sofrem pela dor física, mas sofrem ainda mais pela esperança de que um dia seu homem vai se recuperar. E isso não acontece.

As mulheres que aguentam violência doméstica são solitárias. Absurdamente sozinhas. Loucamente desamparadas.

Perdem a paciência e a tolerância de quem poderia salvá-las.

Elas se isolam dos amigos, pois não têm mais coragem de disfarçar as histórias.

Elas se distanciam dos familiares porque nenhum parente admitiria a hipótese sequer de um insulto.

Morrem socialmente: enterradas vivas em suas próprias residências.

Apesar do calor excessivo, não podem usar vestidos e mangas curtas para não ostentar as feridas e os inchaços. Acordam de óculos escuros para se encarar no espelho.

Colocam sua maquiagem a reparar os danos noturnos.

Para os colegas, estão constantemente caindo da escada e tropeçando nos móveis.

Para os filhos, fingem que não choram com um sorriso que não mexe nem as rugas.

Elas mentem no lugar do agressor. Mentem pelo medo de não ter outra chance de ser feliz.

Dedicam suas horas a zelar por uma farsa, a proteger um conto de fadas que existe na aparência, tentando salvar o casamento a qualquer custo.

Festejam as semanas sadias como milagres. Saúdam os momentos calmos como férias. Esmolam olhares de ternura para compensar o inferno.

Eu entendo as mulheres agredidas. Entendo, e dói entender.

É uma espiral de constrangimentos, que abole as defesas, que apaga a personalidade, que anula o temperamento.

São frágeis, quebradiças, carentes.

Atravessam um domingo inteiro procurando uma desculpa para continuar.

São as únicas que não enxergam que terminou o relacionamento, que não há jeito de recuperar o respeito.

Não são apenas cegas de amor, porém também surdas e mudas. O amor roubou todos os sentidos, todo o sentido de suas vidas.

Juram que foi uma exceção quando é a terceira ou quarta vez que a discussão desanda em briga.

Invertem a perspectiva do mundo: a tranquilidade é a exceção em sua rotina e se enganam que é a regra.

Juram que o marido não é violento, que há muita pressão do trabalho, que é efeito da bebida.

Explicam e justificam e argumentam o impossível, naquela mania de se convencer da pobreza para aceitar a miséria.

Ele se arrepende, ele chora, ele promete que não fará de novo, ele se ajoelha, ele manda flores, mas será reincidente.

Para essas mulheres que resistem em segredo, só tenho uma coisa a dizer: quem bate uma vez baterá sempre.

Apanhar por amor jamais melhora o amor.

Publicado no jornal Zero Hora
Coluna semanal, p. 2, 31/12/2013 e 01/01/2014
Porto Alegre (RS), Edição N° 17660